Não somente um texto. Uma bomba em palavras que explode contra toda e qualquer pessoa que fica inerte e que considera a literatura como etéreo ou angélico, como se isso existisse. Que forte!
As palavras foram saindo e eu deixei tudo seguir em frente. Tive certa dificuldade, como disse, devido ao impacto do fato inesperado que pontuei no texto. Ainda tenho, foi algo que me pegou de surpresa, assim como a muitas vezes. Segui as palavras encadeando outros fatos, sendo bem direto, bem sincero, bem franco e com os pés na realidade. Escrever assim deixando tudo fluir é o que sempre busco.
Já dizia Toph em Avatar - A Lenda de Korra: Os nomes mudam, mas as ruas continuam as mesmas.
Não há pessimismo ou uma esperança ilusória na sua carta. Ela mostra a realidade como está posta. E é tanta informação correndo solta atualmente na sociedade, que vejo a capacidade de filtrar essas informações como uma habilidade chave para o bem viver nos próximos anos.
Ao fim, percebi que mais se trata de um Manifesto que nasceu naturalmente enquanto escrevia. Sempre me proponho a escrever assim dessa maneira, como se as palavras explodissem dentro de mim querendo sair. É o que me fez ser assim tão contundente e pôr para fora o que a minha consciência política modela em meu jeito de pensar. E como você bem disse, narrei a realidade, a qual é bem distante de todos os contos de fadas ou os delírios espiritualistas de certas correntes que seguem a palavra "Gratiluz".
"Quando um Feminicídio, um Estupro Coletivo ou uma Famosa é espancada pelo marido ou namorado (se este for também Famoso, melhor ainda para os Leo's Dias e Nelson's Rubens da Imprensa Nacional) a preocupação não é com a vítima, mas o quanto o que ocorreu com ela pode ser explorado com intenções de levar os leitores a fazerem interconexões ideológicas". Essa fala traduz perfeitamente o que os noticiários normalmente buscam: a viralização em nome das vítimas.
Agora vi que ficou faltando uma palavra nessa passagem do meu texto, “ocorre”. Vou corrigir agora.
Mas, é mesmo como você comentou, o viralizar importa mais do que a Dor da vítima, o Alcance nas Redes Sociais passa por cima desta. São sinais de uma parte podre e corrompida da Imprensa que está muito em alta hoje em dia. Até os Grandes Veículos estão seguindo por essa linha jornalística sensacionalista e cruel, não é mais coisa de Veículo Jornalístico pequeno como era no final do Século 20.
Pois é. É uma tendência danosa e demonstra falta de ética também pela Imprensa, quando usa uma notícia de extrema violência apenas para alcançar um público expressivo
Tudo pelo dinheiro, da manipulação à inserção até de um pouco de Fake News em diversas noticias. As Escolas de Comunicação estão formando péssimos Profissionais.
Não somente um texto. Uma bomba em palavras que explode contra toda e qualquer pessoa que fica inerte e que considera a literatura como etéreo ou angélico, como se isso existisse. Que forte!
As palavras foram saindo e eu deixei tudo seguir em frente. Tive certa dificuldade, como disse, devido ao impacto do fato inesperado que pontuei no texto. Ainda tenho, foi algo que me pegou de surpresa, assim como a muitas vezes. Segui as palavras encadeando outros fatos, sendo bem direto, bem sincero, bem franco e com os pés na realidade. Escrever assim deixando tudo fluir é o que sempre busco.
Já dizia Toph em Avatar - A Lenda de Korra: Os nomes mudam, mas as ruas continuam as mesmas.
Não há pessimismo ou uma esperança ilusória na sua carta. Ela mostra a realidade como está posta. E é tanta informação correndo solta atualmente na sociedade, que vejo a capacidade de filtrar essas informações como uma habilidade chave para o bem viver nos próximos anos.
E quanto a política? Estamos inundados por ela.
Sua carta é um Manifesto!
Ao fim, percebi que mais se trata de um Manifesto que nasceu naturalmente enquanto escrevia. Sempre me proponho a escrever assim dessa maneira, como se as palavras explodissem dentro de mim querendo sair. É o que me fez ser assim tão contundente e pôr para fora o que a minha consciência política modela em meu jeito de pensar. E como você bem disse, narrei a realidade, a qual é bem distante de todos os contos de fadas ou os delírios espiritualistas de certas correntes que seguem a palavra "Gratiluz".
"Quando um Feminicídio, um Estupro Coletivo ou uma Famosa é espancada pelo marido ou namorado (se este for também Famoso, melhor ainda para os Leo's Dias e Nelson's Rubens da Imprensa Nacional) a preocupação não é com a vítima, mas o quanto o que ocorreu com ela pode ser explorado com intenções de levar os leitores a fazerem interconexões ideológicas". Essa fala traduz perfeitamente o que os noticiários normalmente buscam: a viralização em nome das vítimas.
Agora vi que ficou faltando uma palavra nessa passagem do meu texto, “ocorre”. Vou corrigir agora.
Mas, é mesmo como você comentou, o viralizar importa mais do que a Dor da vítima, o Alcance nas Redes Sociais passa por cima desta. São sinais de uma parte podre e corrompida da Imprensa que está muito em alta hoje em dia. Até os Grandes Veículos estão seguindo por essa linha jornalística sensacionalista e cruel, não é mais coisa de Veículo Jornalístico pequeno como era no final do Século 20.
Pois é. É uma tendência danosa e demonstra falta de ética também pela Imprensa, quando usa uma notícia de extrema violência apenas para alcançar um público expressivo
Tudo pelo dinheiro, da manipulação à inserção até de um pouco de Fake News em diversas noticias. As Escolas de Comunicação estão formando péssimos Profissionais.