Foto de Barth Bailey no Unsplash
E aí, Vadia Liberdade, como estão as pregas do teu abençoado cu? Cansado de séculos nos quais os de humanos cus Te buscaram incessantemente e jamais encontraram? Cansado de tanta gente de cu arrombado ainda tentando "se sentir livre"? Cansado de todo o politicamente correto pelo mundo em busca da Senhora, Vadia Liberdade, causando a morte de toda a naturalidade e beleza do politicamente incorreto que é uma das grandes existenciais verdades?
Olhe só para mim, Vadia Liberdade, aqui e agora escrevendo esta porra às 04:14 h da manhã! Eu poderia estar dormindo calmamente agora, sonhando com o Abismo ou com alguma buceta bem cheirosa, mas sinto a necessidade de estar acordado para poder continuar a me expressar como posso, devo e sempre vou me expressar! Não tenho liberdade nenhuma, sou prisioneiro do meu incômodo em ver tanta merda sendo enfiada diariamente no cu de todo mundo por este mundo! E, acredite, eu adoro esta prisão porque aprendo bastante comigo mesmo, trabalhando meu ódio, meu asco, meu desprezo e enredo que me encaminha cada vez mais para o fogo do Inferno! Eu desejo isto e não sou como os cuzões que se dizem "livres" por não se incomodarem com nada mais além das próprias pregas do cu fedido!
E eles clamam por "liberdade", mas só aquela que lhes convém, parafraseando certa música. E puxam a arma no escuro e não suportam os felizes que não Te buscam, Vadia Liberdade, parafraseando de novo aquela mesma música. Spinoza, O Grande, chegou à conclusão de que todos nós seremos sempre condicionados por fatores externos a agirmos e que não temos nenhuma liberdade; e que esta é conseguida através, apenas, do intelecto segundo uma perspectiva de eternidade. E é aqui, Vadia Liberdade, que eu e alguns poucos buscamos tornar nossos cus um tanto quanto diferentes quantos os cus dos das massas.
As massas querem liberdade oprimindo o direito dos diferentes delas serem como são. As massas querem liberdade exigindo que os diferentes se curvem determinados por mesquinhas moralidades. As massas querem liberdade querendo impor uma corrente de ideais automatizantes da interna essencialidade dos diferentes delas. As massas querem apagar O Diferente e exaltar O Semelhante, o produzido em série e que sempre limpa o cu tratando de pisotear nos diferentes. Eis as massas, Vadia Liberdade, as que se julgam donas deste mundo e de toda a Criação! As massas crentes em um "Deus Único"! As massas crentes na " Família Tradicional"! As massas crentes no "Amor"! As massas crentes na "perpetuação da Espécie Humana"! As massas crentes no "poder institucional"! As massas crentes na "Religião Oficial"! As massas crentes nas "Leis"! As massas crentes nos "Líderes"! As massas crentes nos "Gurus"! As massas crentes nos "Salvadores de Mundos"! As massas crentes nas "notícias sem parcialidade"! As massas crentes nos "Governos"! As massas crentes: o gado de sempre com cus sempre cagados que se prestam a cultivar a Esterilidade, a Imbecilidade e a Desgraça Contemporânea que assola esta Terra!
E, sentindo dentro dessa dita "liberdade", as massas deliram com os cus rasgados diante de qualquer estupidez advinda dos cérebros que as mantém sob controle! E, claro, caralho, tudo acaba em Carnaval, Esportes, crimes, preconceitos, cerveja, trepadas, casamentos, procriação desenfreada e mais e mais e mais e mais Desgraça...
Ah, já são 04:35 h da manhã, Vadia Liberdade, e eu termino de escrever esta porra! As pregas do meu cu doem, estou há horas sentado digitando minhas inominabilidades e esquisitices aberrantes, minhas escrotices, como dizem meus detratores, no meu smartphone! Eu sou um dos diferentes, a Senhora me pergunta? Não, eu sou Inominável.
Inominável Ser
QUE PREFERE
VADIAS
SEM PREGAS